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ECOLOGIA QUÍMICA MARINHA
Nome da Disciplina: ECOLOGIA QUÍMICA MARINHA
Carga Horária: 60
Créditos: 4
Obrigatória: Não
EMENTA
Histórico da Ecologia Química Marinha. Produtos naturais marinhos: principais classes estruturais e suas origens. Mediação química com algas marinhas: quimiotaxia entre gametas, interações com herbívoros, padrões espacial e temporal de produção de metabólitos. Algas quimicamente defendidas como oportunidade evolutiva para mesoherbívoros. Mediação química com animais marinhos. Defesas químicas de esponjas, ascídias, gorgônias e corais contra predadores - padrão geral e modo de ação. Produtos naturais como agentes antiincrustantes. Biogeografia na produção de defesas químicas em organismos marinhos. Efeitos de fatores indiretos sobre a produção de defesas químicas em organismos marinhos. Desenhos experimentais em Ecologia Química Marinha.
Programa Analítico
- Ecologia química marinha
• histórico e desenvolvimento.
- Metabolismos primário e secundário: Quais metabólitos secundários são produzidos pelos organismos marinhos.
- Ecologia química de algas marinhas:
• Defesas gerais de algas bentônicas contra herbivoria.
• Química de algas marinhas. Estrutura básica das principais substâncias em Cyanophyceae, Chlorophyceae, Rhodophyceae e Phaeophyceae.
• Localização dos metabólitos secundários nas algas.
• Mediação química na ecologia de algas marinhas.
• Comunicação química em algas: quimiotaxia de gametas em algas pardas.
• Defesas químicas de algas: interações alga-herbívoro.
• Defesas químicas de algas marinhas contra herbívoros.
• Algas marinhas quimicamente defendidas como oportunidade evolutiva para meso-herbívoros.
• Efeitos de defesas químicas de algas em estruturas de comunidades bentônicas.
• Múltiplas funções de metabólitos secundários de algas marinhas: possibilidade coevolutiva.
- Ecologia química de invertebrados marinhos.
• Defesas químicas de invertebrados marinhos: considerações gerais.
• Defesas químicas em moluscos marinhos contra predadores.
• Defesas químicas em corais contra predadores.
• Defesas químicas em esponjas contra predadores.
• Defesas químicas em larvas de invertebrados marinhos contra predadores.
- A Ecologia química do assentamento de larvas: as defesas antiincrustantes.
• Evidências de estímulo e inibição
• As substâncias antiincrustantes de algas e invertebrados marinhos
- Desenhos de experiências em ecologia química marinha
- Perspectivas em ecologia química marinha.
BIBLIOGRAFIA
1) Duffy J.E. & Hay M.E. 199O. Seaweed adaptations to herbivory. Bioscience 4O: 368-375.
2) Hay M.E. & Fenical W. 1992. Chemical mediation of seaweed-herbivore interactions. In: John D.M., Hawkin S.J.R. & Price J.A. (eds.). Plant-animal interaction in the marine benthos. Claredon Press.
3) Hay M.E. & Steinberg P.D.1992. The chemical ecology of plant-herbivore interactions in marine versus terrestrial communities. In: Rosenthal, G.A. & Berenbaum, M.R.(eds.). Herbivores: their interactions with secondary plant metabolites. Academic Press.
4) Haynes K.F. & Millar J.G. 1998. Methods in chemical ecology. Chapman & Hall. Vols. I e II.
5) McClintock, J.B & Baker, B.J. 2001. Marine Chemical Ecology. CRC Press, Boca Rotan, Florida, 610 p
6) Pawlick J.R. 1992. Chemical ecology of the settlement of benthic marine invertebrates. Oceanogr. Mar. Biol. Annu. Rev. 30: 273-335.
7) Sammarco P.W. 1996. Comments on coral reef regeneration, bioerosion, biogeography, and chemical ecology: future directions. J. Exp. Mar. Biol. Ecol. 200: 135-168.
8) Sammarco P.W. & Coll J.C. 1992. Chemical adaptations in the octocorallia: evolutionary considerations. Mar. Ecol. Prog. Ser. 88: 93-104.
9) Paul V.J. 1992. (Ed.). Ecological roles of marine natural products. Constal Publ. Ass., Ithaca.
10) Pereira R.C. 1993. O Arsenal químico das algas. Ciência Hoje 96: 37-43.
11) Faulkner,D. J., Marine Natural Products, Nat. Prod. Rep.,1994,11, 355;1993, 10, 497; 1992,9, 323; 1991, 8,97; 1990,7,269; 1988, 5,613;1987,4,539;1986, 3,1 ; 1984,1:551;1984 ,1,251 e referências citadas.
12) Kittredge, J. S., Takahashi, F. T., Lindsey, J., Lasker,R., Chemical Signals in the Sea: Marine Allelochemicals and Evolution, Fish. Bull., 1974,72,1
13) Cool, J. C., The chemistry and Chemical Ecology of Octacorals (Coelenterata, Anthozoa, Octacorallia), Chem. Rev.,1992, 92,613 e referências citadas.
14) Fenical, W., Chemical Studies of Marine Bacteria: Developing a New Resource, Chem. Rev., 1993, 93(5),1673 e referências citadas.
15) Shimizu, Y., Microalgae Matabolites, Chem. Rev., 1993,93(5),1699 e ref. citadas.
16) Kobayashi, J., Ishibashi, M., Bioactive Metabolites of Symbiotic Marine Microorganisms, Chem. Rev.,1993,93(5),1753 e referências citadas.
17) Davidson, S. Ascidians: Producers of Amino Acids Derived Metabolites, Chem. Rev., 1993, 93(5),1771 e referências citadas.
18) Yasumoto, T., Murata, M., Marine Toxins, Chem. Rev., 1993,93(5):1897 e ref. citadas.
19) Pawlik, J. R. Marine Invertebrate Chemical Defenses, Chem. Rev., 1993, 93(5):1911 e ref. citadas.
20) Myers. R., A., Cruz, L., J., Rivier,J. E., Oliveira, B. M. Conus Peptides as Chemical Probes for Receptors and Ion Channels, Chem. Rev., 1993 93(5):1923 e ref. citadas.
21) Scheuer, P. Chemistry of Marine Natural Products: Biology and Chemical Perspectives; Academic Press: New York, vol. I-V, 1978-1983 .
22) Faulkner, D. J., Unson, M. D., Bewley, C. A., The Chemistry of Some Sponges and their Symbionts, Pure & Appl. Chem.,1994, 66(10/11):1983 e referências citadas.
23) Scheuer, P. J., ed. Bioorganic Marine Chemistry, vol 1-3; Springer Verlag:New York, 1987-1991
24) Faulkner, D. J., Fenical, W. eds. Marine Natural Products Chemistry; Plenum Press: New York, 1977
25) Paul, V. J. ed. Ecological Roles of Marine Natural Products. Explorations in Chemical Ecology Series, Vol. 2; Comstock Publishing Associates (Cornell University Press) Ithaca: New York, 1992 .
26) Thompson, M. F., Sarojini, R., Nagabhushnam, R. eds. Bioactive Compounds from Marine Organisms, Part 1. Ecological Interactions; A. A. Balkema Publishers: Rotterdam, 1991.
27) Bakus, G. J., Targett, N. M., Schulte, B. Chemical Ecology of Marine Organisms: an Overview, J. Chem. Ecol.,1986, 12,957 e referências citadas.
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Nome da Disciplina: ECOLOGIA QUÍMICA MARINHA
Carga Horária: 60
Créditos: 4
Obrigatória: Não
EMENTA
Histórico da Ecologia Química Marinha. Produtos naturais marinhos: principais classes estruturais e suas origens. Mediação química com algas marinhas: quimiotaxia entre gametas, interações com herbívoros, padrões espacial e temporal de produção de metabólitos. Algas quimicamente defendidas como oportunidade evolutiva para mesoherbívoros. Mediação química com animais marinhos. Defesas químicas de esponjas, ascídias, gorgônias e corais contra predadores - padrão geral e modo de ação. Produtos naturais como agentes antiincrustantes. Biogeografia na produção de defesas químicas em organismos marinhos. Efeitos de fatores indiretos sobre a produção de defesas químicas em organismos marinhos. Desenhos experimentais em Ecologia Química Marinha.
Programa Analítico
- Ecologia química marinha
• histórico e desenvolvimento.
- Metabolismos primário e secundário: Quais metabólitos secundários são produzidos pelos organismos marinhos.
- Ecologia química de algas marinhas:
• Defesas gerais de algas bentônicas contra herbivoria.
• Química de algas marinhas. Estrutura básica das principais substâncias em Cyanophyceae, Chlorophyceae, Rhodophyceae e Phaeophyceae.
• Localização dos metabólitos secundários nas algas.
• Mediação química na ecologia de algas marinhas.
• Comunicação química em algas: quimiotaxia de gametas em algas pardas.
• Defesas químicas de algas: interações alga-herbívoro.
• Defesas químicas de algas marinhas contra herbívoros.
• Algas marinhas quimicamente defendidas como oportunidade evolutiva para meso-herbívoros.
• Efeitos de defesas químicas de algas em estruturas de comunidades bentônicas.
• Múltiplas funções de metabólitos secundários de algas marinhas: possibilidade coevolutiva.
- Ecologia química de invertebrados marinhos.
• Defesas químicas de invertebrados marinhos: considerações gerais.
• Defesas químicas em moluscos marinhos contra predadores.
• Defesas químicas em corais contra predadores.
• Defesas químicas em esponjas contra predadores.
• Defesas químicas em larvas de invertebrados marinhos contra predadores.
- A Ecologia química do assentamento de larvas: as defesas antiincrustantes.
• Evidências de estímulo e inibição
• As substâncias antiincrustantes de algas e invertebrados marinhos
- Desenhos de experiências em ecologia química marinha
- Perspectivas em ecologia química marinha.
BIBLIOGRAFIA
1) Duffy J.E. & Hay M.E. 199O. Seaweed adaptations to herbivory. Bioscience 4O: 368-375.
2) Hay M.E. & Fenical W. 1992. Chemical mediation of seaweed-herbivore interactions. In: John D.M., Hawkin S.J.R. & Price J.A. (eds.). Plant-animal interaction in the marine benthos. Claredon Press.
3) Hay M.E. & Steinberg P.D.1992. The chemical ecology of plant-herbivore interactions in marine versus terrestrial communities. In: Rosenthal, G.A. & Berenbaum, M.R.(eds.). Herbivores: their interactions with secondary plant metabolites. Academic Press.
4) Haynes K.F. & Millar J.G. 1998. Methods in chemical ecology. Chapman & Hall. Vols. I e II.
5) McClintock, J.B & Baker, B.J. 2001. Marine Chemical Ecology. CRC Press, Boca Rotan, Florida, 610 p
6) Pawlick J.R. 1992. Chemical ecology of the settlement of benthic marine invertebrates. Oceanogr. Mar. Biol. Annu. Rev. 30: 273-335.
7) Sammarco P.W. 1996. Comments on coral reef regeneration, bioerosion, biogeography, and chemical ecology: future directions. J. Exp. Mar. Biol. Ecol. 200: 135-168.
8) Sammarco P.W. & Coll J.C. 1992. Chemical adaptations in the octocorallia: evolutionary considerations. Mar. Ecol. Prog. Ser. 88: 93-104.
9) Paul V.J. 1992. (Ed.). Ecological roles of marine natural products. Constal Publ. Ass., Ithaca.
10) Pereira R.C. 1993. O Arsenal químico das algas. Ciência Hoje 96: 37-43.
11) Faulkner,D. J., Marine Natural Products, Nat. Prod. Rep.,1994,11, 355;1993, 10, 497; 1992,9, 323; 1991, 8,97; 1990,7,269; 1988, 5,613;1987,4,539;1986, 3,1 ; 1984,1:551;1984 ,1,251 e referências citadas.
12) Kittredge, J. S., Takahashi, F. T., Lindsey, J., Lasker,R., Chemical Signals in the Sea: Marine Allelochemicals and Evolution, Fish. Bull., 1974,72,1
13) Cool, J. C., The chemistry and Chemical Ecology of Octacorals (Coelenterata, Anthozoa, Octacorallia), Chem. Rev.,1992, 92,613 e referências citadas.
14) Fenical, W., Chemical Studies of Marine Bacteria: Developing a New Resource, Chem. Rev., 1993, 93(5),1673 e referências citadas.
15) Shimizu, Y., Microalgae Matabolites, Chem. Rev., 1993,93(5),1699 e ref. citadas.
16) Kobayashi, J., Ishibashi, M., Bioactive Metabolites of Symbiotic Marine Microorganisms, Chem. Rev.,1993,93(5),1753 e referências citadas.
17) Davidson, S. Ascidians: Producers of Amino Acids Derived Metabolites, Chem. Rev., 1993, 93(5),1771 e referências citadas.
18) Yasumoto, T., Murata, M., Marine Toxins, Chem. Rev., 1993,93(5):1897 e ref. citadas.
19) Pawlik, J. R. Marine Invertebrate Chemical Defenses, Chem. Rev., 1993, 93(5):1911 e ref. citadas.
20) Myers. R., A., Cruz, L., J., Rivier,J. E., Oliveira, B. M. Conus Peptides as Chemical Probes for Receptors and Ion Channels, Chem. Rev., 1993 93(5):1923 e ref. citadas.
21) Scheuer, P. Chemistry of Marine Natural Products: Biology and Chemical Perspectives; Academic Press: New York, vol. I-V, 1978-1983 .
22) Faulkner, D. J., Unson, M. D., Bewley, C. A., The Chemistry of Some Sponges and their Symbionts, Pure & Appl. Chem.,1994, 66(10/11):1983 e referências citadas.
23) Scheuer, P. J., ed. Bioorganic Marine Chemistry, vol 1-3; Springer Verlag:New York, 1987-1991
24) Faulkner, D. J., Fenical, W. eds. Marine Natural Products Chemistry; Plenum Press: New York, 1977
25) Paul, V. J. ed. Ecological Roles of Marine Natural Products. Explorations in Chemical Ecology Series, Vol. 2; Comstock Publishing Associates (Cornell University Press) Ithaca: New York, 1992 .
26) Thompson, M. F., Sarojini, R., Nagabhushnam, R. eds. Bioactive Compounds from Marine Organisms, Part 1. Ecological Interactions; A. A. Balkema Publishers: Rotterdam, 1991.
27) Bakus, G. J., Targett, N. M., Schulte, B. Chemical Ecology of Marine Organisms: an Overview, J. Chem. Ecol.,1986, 12,957 e referências citadas.